Desenhar é um Dom ou um Modo de Ver?

Olhe para as duas imagens ao lado em transição.
Existem dois desenhos: o primeiro desenho (a lápis) é um exercício simbólico, realizado com o Hemisfério Esquerdo do Cérebro, e o segundo desenho (pintura) é um exercício realista, executado usando o Hemisfério Direito do Cérebro.

Parecem feitos por pessoas diferentes, mas não!
Isso só é possível porque os hemisférios cerebrais têm funcionalidades diferenciadas.

... E ELE CONTINUOU!

"...Se queremos desenvolver o Hemisfério Direito do Cérebro, devemos realizar tarefas lentas que contrariem o Hemisfério Esquerdo, pois ele não gosta deste tipo de atividades, por exemplo o Desenho. Uma das formas de driblar sua intervenção é justamente contrariá-lo, assim ele deixará o campo livre, não dispensando atenção à uma tarefa da qual ele não se agrada, e essa será a primeira condição para você poder se conectar ao Hemisfério Direito..."

"...O Hemisfério Esquerdo do cérebro controla a fala e por ele ser mais rápido com sua "tagarelice mental" nos convence rapidamente. O outro lado, o Hemisfério Direito, atrelado aos sentimentos, é mais lento para reagir, logo, acaba sendo abafado em suas pretensões. Desta maneira, o poder do lado esquerdo se alicerça, cada vez mais a cada dia que passa. Ele é responsável por manter uma programação mecânica de hábitos, onde se misturam a imaginação negativa, os preconceitos, os medos, as limitações. Enfim, ele mantém uma rede, desenvolvida pela própria mente, tão densa que às vezes a verdadeira realidade nos parece oculta e inacessível. É assim que o ser humano vai limitando o seu campo de ação aos hábitos corriqueiros do dia a dia. Ele, o Hemisfério Esquerdo, acaba enquadrando sua vida conduzindo-o a não sensibilidade".

Então, começamos a compreender como tarefas próprias de serem executadas pelo lado emocional , as de desenhar por exemplo, são atrofiadas pela incompetência do cérebro esquerdo que invade o território do outro lado cerebral, levando as pessoas à frustração e a culparem-se por uma inabilidade aparente, acabando por expressar com desagrado a típica manifestação: NÃO TENHO DOM!.

Como podemos verificar, não se trata de uma questão de "DOM", e sim de uma forma de "VER" diferente

VER diferente é "VER EM FORMA GLOBAL", é ver os espaços na sua plenitude, configurados por linhas que ao estarem vazios, nos dá a possibilidade de criar inúmeras formas. Eis a criatividade, a liberdade Então exercitamos no papel o que podemos realizar dentro de nós. Uma parte em nós não deseja mudanças, porém, o outro lado nos incita à liberdade e à expansão.

REFLEXÕES:

Portanto, antes de realizar um exercício devemos refletir e observar o nosso mundo interior, o estado interno, a emoção, e perguntar-mo-nos:

  • Qual é o nosso estado de ânimo?
  • O que sentimos? Medo?
  • A folha em branco nos apavora?
  • Por onde começamos?
  • Sentimos que nos perdemos?
  • De que e de quem?

É hora de revisar as convicções internas erradicando posturas limitadas do tipo "não posso", "não devo", "será"...
A mentalidade positiva presente o tempo todo é o grande, porém simples segredo.

LEIA O LIVRO "ACESSANDO O HEMISFÉRIO DIREITO DO CÉREBRO"

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