Novos módulos sobre Educação Artística para Crianças

Seu objetivo assim como a educação em geral, é o desenvolvimento total do indivíduo intelectual, social, perceptivo, físico, estético e criador. E todos esses elementos podem ser desenvolvidos porque todos eles estão presentes no ato de criação.

O que realmente visa a educação artística é tornar a criança criativa em qualquer campo e com iniciativa própria. Assim, não é o resultado final que tem importância, mas o próprio processo de trabalho. E quando se fala em educação artística ou em arte a ligação com a criatividade é feita imediatamente.

Hoje em dia, a palavra criatividade é muito valorizada. Compra-se,vende-se criatividade porque se observa que o indivíduo criativo consegue melhores soluções, percebe melhor seu mundo, gera novas situações é mais consciente. Em suma é mais feliz.

A criatividade está presente em todos nós. Desde o gênio até a criança, passando pela cozinheira que decora uma salada.

Ser criativo é ter uma percepção mais aberta ao mundo e a suas experiências, jogando com ideias pelo simples prazer de brincar!

Porém, na Educação Artística há um problema bastante grave, e enormes erros são cometidos, porque se espera desenhos bonitos mais do que criativos. E o triste disso é que eles serão a causa desses bloqueios emocionais e intelectuais que fecharão o adolescente em si mesmo. Este, no futuro, com medo de enfrentar situações, poderá omitir seu papel como integrante no mundo.

Por isso, insistimos que o ser criativo no sentido mais profundo é realizar-se como pessoa. Para isso devemos ter claro qual é a metodologia aplicada no ensino artístico já que esta deve respeitar o processo evolutivo da criança e do adolescente em cada faixa etária, não bastando dispor apenas de temas e técnicas de «artes plásticas. Elas devem estar orientadas pelo professor (a) baseando-se na livre expressão principalmente no que diz respeito a artes plásticas. Ela não significa urna aula feita de qualquer maneira. Pelo contrário, deve ser conduzida com boa motivação, sem interferência na linha de trabalho, procurando ó enriquecimento maior do próprio aluno. Ganhando assim maior liberdade, flexibilidade e fazendo da arte sua descarga emocional, permitindo adaptar-se mais facilmente a novas situações.

Explicando melhor: se a criança tem motivação diferente nas aulas de arte aprenderá a vivenciar cada relação da vida real sem medo e com espírito aberto.

Nossa metodologia se baseia:
  1. Nos pilares da história da pintura para ancorar a criação das obras infantis.
  2. Na alfabetização emocional com base nas histórias, fábulas, poesias e arte musical.
  3. No acesso ao mundo da forma, para aprofundar a criança na linguagem visual,assunto que se relaciona com 3 /4 partes de nosso cérebro.

O desenho é um dos meios mais simples e rápido para se sentir a mudança da transição das modalidades dos hemisférios cerebrais. Deste modo prático e indiscutível, aprendemos a reconhecer e a controlar por vontade consciente o uso do nosso cérebro.

Por quê?

Desenvolver as habilidades do lado direito do cérebro significa, acima de tudo, desenvolver potencialidades desconhecidas de nossa mente, aprimorar o lado sensorial e a intuição;aprender a ver as coisas de uma forma criativa e global.

Os exercícios que estimulam o lado direito do cérebro trazem benefícios psicológicos a nível de segurança, auto-estima, desinibição - elementos fundamentais para superar as barreiras do dia-a-dia, seja no campo profissional ou em qualquer outra situação onde é importante uma boa relação interpessoal.

O desenho como lazer e terapia

Tanto os animais, os vegetais e os seres humanos são motivo para o desenvolvimento de uma linguagem visual que se expressa no desenho e a pintura através das formas e das cores. Se observarmos nossa vida pode ver que desde o simples penteado até a cirurgia plástica, passando pela cosmética, as tatuagens e o vestido; o cinema, a fotografia, a televisão e a arquitetura incluindo a publicidade e propaganda são meios de expressão e comunicação visual que usam de alguma maneira o desenho ocupando a milhares de pessoas e absorvendo boa parte de nossa economia. Sim, o nosso mundo é visual.

O cuidado da educação de incluir, nos programas de estudo, um considerado número de horas dedicadas ao ensino da arte, fala também do valor que se reconhece a este meio de comunicação. Todavia nossa sociedade insiste em falar que temos que ter dom para praticar a arte. Pelo contrário, da mesma maneira que nascemos com a disposição natural para adquirir uma linguagem verbal, para rir ou caminhar, todos temos ao nascer nossa capacidade para desenhar. Todos sem exceção podemos desenhar, pois desenhamos desde que nascemos. Agora desenhar conforme modelos são uma questão de método e um bom uso do seu cérebro que é o motivo desta apresentação.

O desenho relembra as origens da humanidade e tem estado presente em todas as culturas. Neste contexto usamos também o desenho como processo terapêutico e como funciona?

Apesar das respostas mais ou menos científicas que se podem conceber, muitas pessoas estão se adaptando espontaneamente ao caminho da expressão plástica para reparar e recuperar o equilíbrio perdido no mundo atual. Freqüentemente escutamos entre os nossos alunos que concorrem a Oficina, frases como “é minha terapia”, “vou ao atelier pintar e me distraio”, “é como se eu entrasse em outro mundo”, não sei como, só sei que me faz bem, “espero toda semana para ir pintar”. Aliás, quem contempla a compulsão com que desenham as crianças, não poderá deixar de suspeitar que algum processo significativo está operando na mente dessas criaturas. A psiquiatra Melanie Klein encontrou que “o desenho e a pintura são utilizados como meios para reparar as pessoas”.

Porque dizemos que o desenho e a pintura tem a capacidade de reparar e equilibrar nosso mundo emocional: Em primeiro lugar cabe considerar que o desenho tem demonstrado ser um poderoso meio de expressão (a popular sentença “uma imagem vale mais que mil palavras”). Ts’ao Chih disse que os quadros “pintam os sucessos que tem acontecido desde o princípio do Universo e predizem os vindouros. Certamente, o desenho permite que os conteúdos interiores, mesmo os inconscientes, sejam expostos”. Em segundo lugar a pessoa sempre se vê refletida em seu desenho. Enquanto os atos e palavras podem ser justificados em função das circunstâncias em que se deram; os desenhos, como os sonhos, são percebidos como expressão genuína de aspectos essenciais de si mesmo. Julio Nejamkis (1977) observou que “para o menino que desenha, tudo o que aparece no desenho é um dublê de si mesmo”. O mesmo refere quando diz Jorge Luis Borges: “Um homem se propõe uma tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos povoa um espaço com imagens de cidades, de reinos, de montanhas, de baías, de aviões, de ilhas, de habitações, de instrumentos, de astros, de cabelos e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que esse paciente labirinto de linhas traça das imagens de sua cara”.

Outra característica do desenho, que pode parecer óbvio, é que a imagem que se configura no papel é estática. Ao aquietar a figura detemos o tempo., e não é isso o que tanto desejamos já que o mundo anda tão rápido que num abrir e fechar os olhos estamos de novo no natal?

Um ultimo elemento, que não há de ser pouco relevante, e a quota de prazer que proporciona a atividade plástica. Wang Ren “An incluiu” a alegria pelos desenhos como “dentro das dez coisas alegres do céu e da terra”. A satisfação que deparamos com o desenho reconhece várias fontes: para muitos , o fato simples de plasmar uma figura pode ser motivo de grande alegria; para outros a possibilidade de expressar livremente e para outros, os resultados que alcançam no aspecto estético ou o sentimento de auto-reparação que acompanha alguns desenhos, são verdadeiros motivos de gozo.

As qualidades que detalho não são as únicas que se dão na mesma medida em todos os casos. Mais quando estão presentes na tarefa mostram- se como indicadores de um processo terapêutico em curso.

Por estas razões convidamos você a fazer parte da Oficina Criativa.

Você pensará que precisa de condição especial? Que nada!
Apenas a sua presença se faz necessária com alegria e disposição. Não importa a idade desde a pequena até a maior idade e isso é assim porque o método é infalível produzindo extraordinários resultados.
Assim o provam os 16 anos de experiência, então, renova sua auto estima marcando uma aula experimental gratuita e verifique pessoalmente! Ligue: 2549-2071.

Metodologia baseada nas orientações de V. Lowenfeld.